PPor muito tempo o corpo da mulher e a autonomia sobre ele, foram verdadeiros tabus, porém hoje muito mais mulheres têm conhecimento sobre cuidados, prevenção de doenças, sexualidade e prazer do seu próprio corpo, mas nem sempre foi assim…
Aprovada pela primeira vez nos EUA em 1960, após 5 anos, as pílulas já eram as preferidas das mulheres casadas que poderiam enfim controlar a sua própria taxa de natalidade. Porém foi apenas em 1970 que as mulheres solteiras começaram a ter acesso de forma mais flexível, ao medicamento.
As pílulas revolucionaram o dia-a-dia das mulheres porque a partir de sua popularização, poderiam separar o sexo da procriação, aumentando a sua participação na vida profissional fora do lar. Mas o que era para ser um sonho de liberdade tornou-se uma nova prisão para as mulheres
Por isso efeitos secundários causados principalmente pelo uso de longa duração, com sintomas como aumento de peso, queda da libido, enxaqueca, e alterações no estado de ânimo que chegam a se transformar em depressão para 20% a 30% das mulheres que a tomam, segundo dados mencionados por Elisabeth Lloyd, filósofa e bióloga norte-americana, em um artigo na revista Archives of General Psychiatry, que os efeitos considerados até agora “leves”, fizeram com que as mulheres que não estão mais dispostas a sofrê-los, deixassem de fazer uso do contraceptivo.
A geração millennial que abrange os nascidos entre as décadas de 1980 e 2000, já começou a tomar consciência do próprio corpo e já diminuiu o uso do medicamento em 5% no último ano. Os preservativos são o método mais popular, por se tratar do único contraceptivo que previne além de gravidez indesejada, o contágio de IST’s.
No Especial Saúde e Mulher do Universo Delas Podcast, algumas profissionais que têm como objetivo conscientizar e libertar as mulheres de seus próprios medos e tabus através da saúde consciente, partilharam várias formas de escutar o seu corpo, que vai desde a ginecologia natural até a fisioterapia pélvica, vale a pena conferir…
Nós precisamos normalizar o auto cuidado e a busca de informações, precisamos lembrar porque começamos determinados tratamentos e até onde ainda são necessários. O corpo fala, vale a pena aprender a escutá-lo!
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