SOBRE O PROJETO
Directed by Pedro Janeiro | Produced by Manuel Salvador | Edited by Ricardo de Carvalho | Translated by Sandra NogueiraBAIGA MAGAZINE
Com a necessidade de uma intervenção mais profunda sobre questões ambientais e sociais, assim como a procura de um estilo de vida mais completo, feliz e pleno, surge a revista online de moda/beleza/lifestyle: Baiga.
A sustentabilidade dos recursos humanos, assim como uma indústria de Moda mais justa e ética tornam-se preocupações reais e urgentes.
“Apenas um gesto, pode mudar o Mundo”
Pretendemos ser uma “voz” mais saudável e um guia de estilo de vida mais ativo e interventivo, em que as gerações mais jovens (millennials) se possam identificar, assim como darmos a conhecer, a nível global, o trabalho de designers, marcas, jornalistas e fotógrafos com o ADN do slow fashion e do slow living.
“Juntos, somos mais fortes”
Acreditamos na inclusão e na mudança.
Somos, acima de tudo, um grupo de profissionais especializados em diferentes áreas, como as do design, jornalismo, produção de moda, fotografia e vídeo, que pretende explorar um “novo olhar” — mais analítico, concetual e artístico — em prol de um mundo melhor e mais sustentável.
A revista Baiga foi fundada por Irina Alves em agosto de 2018, após uma enorme vontade de transformação enquanto ser humano e profissional de jornalismo de moda.
O regresso às raízes africanas fez-lhe perceber que o caminho da solidariedade, inclusão e emancipação não são mais do que obrigações sociais e morais perante um mundo que se depara com uma crise existencial de valores.
Desta forma, tornou-se natural e imprescindível marcar uma posição através de uma plataforma digital em que a moda, a beleza e o lifestyle — “sem filtros” — possam ser mais sustentáveis, éticos e justos.
Terminou em Outubro de 2021, o Mestrado em Inovação Social para o Desenvolvimento Sustentável, no ITCILO (Centro de Treinamento Internacional das Nações Unidas) em parceria com a Universidade de Turim, em Itália.
Tornou-se empresária social, em 2018, com projecto pessoal, revista angolana digital Baiga (Outubro de 2018), voltada para a sustentabilidade na moda, beleza, e lifestyle, com uma “voz” mais interventiva, ambiental e social.
Foi Jornalista, Editora de Beleza, Coordenadora editorial e Directora da revista angolana Chocolate, até 2018.
Nasceu em Luanda (Angola), em Março de 1981 e foi viver com 1 ano de idade para Lisboa, em Portugal. Formada em comunicação social, na Universidade Católica Portuguesa, desde cedo sempre esteve ligada ao mundo da moda e da dança.
Em 2008, trabalhou como headbooker da agência de moda, Global Models, tendo sido responsável pelos departamentos de Moda, Publicidade e Eventos, durante 3 anos, em Portugal.
Também passou pela assessoria de imprensa e foi relações-públicas, até regressar a convite ao país onde nasceu, para trabalhar em jornalismo de moda.
Inquieta, perfeccionista e com uma imensa vontade de melhorar os seus skills, rumou para Londres, em 2013, para fazer uma formação intensiva em jornalismo de moda, na London College of Fashion. Em 2016, decide apostar noutra formação, em Paris, no Institut Français de la Mode, com o curso Fashion and Luxury Management: a French Know-How.
Tirou vários cursos internacionais intensivos, em áreas como Moda Sustentável, Marketing Digital, Mobilização de Recursos, Direitos Humanos.
Até à data, recebeu 5 reconhecimentos, pelo trabalho que desenvolveu na revista Chocolate, nomeadamente: Revista de Moda do Ano de 2015 e 2016. Prémio Revista Chocolate, produto de Excelência 2017. Prémio Moda Mulher, 2018. Faz parte do livro “Angolan Golden Generation: a construir um futuro Melhor”.
Em 2022, iniciou parceria com a Associação Coração Azul Angola, que apoia o Autismo.
Origem
O nome Baiga surge da ligação ancestral que tem com a Índia (do lado do avô materno), numa altura em que o essencial e as ligações humanas se sobrepõem a tudo o resto.
A inspiração veio da tribo indiana Baiga, proveniente do centro do país, que vive de forma harmoniosa e sustentável. Defende a Terra como sagrada e é praticante de um cultivo próprio chamado “bewar” ou “dahiya”, sem a intervenção “direta” da mão humana no solo.
Vivem em florestas e a maioria das mulheres são famosas pelas suas tatuagens. São tatuadoras eximias, uma vez que recebem esta arte passada de geração em geração. A sua alimentação é baseada em frutas e vegetais existentes na floresta, assim como peixe, macca e uma bebida feita de água de arroz chamada “pej”.
Desde os anos 60, a tribo Baiga tem sido vítima de deslocação forçada por parte das autoridades indianas, que alegam a preservação dos tigres em detrimento da comunidade.
“A mudança pode ser feita agora. Só depende de cada um de nós”
Colaboradores – Joana Sousa | Nahla Sandão | Wayne Fotografias | Chantal Feron | Andreia da Silva | Lara Pereira da Silva | André Fial | Maria Evans | Patrícia Pinto Cruz
Web designer – Paulo Baião