TRANSMISSÃO DE VIH, REDUZ EM ANGOLA

TRANSMISSÃO DE VIH REDUZ EM ANGOLA

No dia Internacional de Luta Contra o VIH/SIDA, dia 1 de Dezembro, a revista Baiga, junta-se ao movimento de sensibilização do fim do estigma e reitera a importância de acabarmos com as “desigualdades, já!”

Lúcia Furtado, Directora-geral do Instituto Nacional de Luta Contra a Sida (INLS)
Produção: Wayne Fotográfias

TRANSMISSÃO DE VIH REDUZ EM ANGOLA
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© Fotografia Mello

Legenda:
De 2018 a 2021, Angola registou uma redução de 26 para 15 por cento na taxa de transmissão de VIH de mãe para filho – referiu a Infectologista e Assessora Técnica do Instituto Nacional da Luta contra a Sida.

Durante a cerimónia de abertura das actividades alusivas ao Dia Mundial de Luta contra o VIH/SIDA, Cláudia Barros acrescentou que a campanha “Nascer livre para brilhar”, liderada pela Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, está a contribuir significativamente para a redução da taxa de transmissão do vírus de gestantes para os bebés.

A mesma disse que a seroprevalência do VIH no país é de 2%, entre pessoas dos 25 aos 49 anos, de acordo com estudos realizados entre 2015 e 2016, sendo as mulheres o grupo com o maior índice de seroprevalência, com 2,6% e os homens 1,2%.

Ressaltou que as províncias que fazem fronteira com a Zâmbia e a Namíbia são as que têm índices de seroprevalências mais altas.

Inês, faz parte da Associação Luta pela Vida.
Produção Wayne Fotografias / Entrevista Idianete Tavares

O  Director-Geral Adjunto do Instituto Nacional de Luta Contra a SIDA, José Carlos Van-Dúnem disse que a discriminação é um factor que contribui para a desistência e a não adesão de muitos pacientes ao tratamento, o que faz com que haja maior proliferação do vírus.

Para nós, o estigma e a discriminação são combates de todos os dias, de forma que as pessoas assumam o seu estado serológico, devendo evitar  transmitir a doença”, destacou.

Em entrevista à Revista Baiga, José Carlos Van-Dúnem fez saber que o indivíduo seropositivo é assumido pelo estado porque é o estado que dá os retrovirais e as análises para que seja seguido e salientou que não há problemas de retrovirais.

O Director deu a conhecer que estão programadas várias actividades de sensibilização, com o apoio de parceiros, no âmbito da prevenção, bem como  campanhas de testagem.

TRANSMISSÃO DE VIH REDUZ EM ANGOLA
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© Junaida Fotgrafia

A Representante da Organização Mundial da Saúde, Fernanda Alves explicou a grande parceria que a organização tem com o Instituto Nacional de Luta Contra a SIDA.

Temos uma colaboração intensa, onde em conjunto elaboramos um plano de actividades de dois anos que são desenvolvidas, sobretudo ligadas à assistência técnica, mas também apoiamos na capacitação de quadros do Instituto e das unidades sanitárias.

Por sua vez, Luís Moreno, Conselheiro Para a Resposta do VIH, contou o que a ONUSIDA preparou para a campanha deste ano. “Este ano o foco está igualmente, tratar da mesma forma todas as pessoas porque todos devemos ter os mesmos direitos e receber os mesmos apoios de acordo com a situação que cada um vive”.

Já  Adolfo Cambule, Especialista Técnico para VIH e Tuberculose do PNUD Angola deixou uma mensagem de solidariedade, frisando ser importante falar sobre o estigma porque existe e não há necessidade de haver.

A doença existe , não tem cura mas tem tratamento e uma pessoa que segue as recomendações médicas pode levar uma vida longa e positiva, o primordial é o apoio da família e amigos, ou seja dizer não ao estigma.

O lema para as comemorações alusivas ao Dia Mundial da SIDA para o ano 2022 proposto pela ONUSIDA e adoptado pelos países, reitera a necessidade de acabar com as desigualdades na luta contra a SIDA: Acabar com as Desigualdades, Já!.

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