XPLORE ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA

XPLORE ANGOLA

XPLORE ANGOLA

A Xplore Angola realizou no dia 30 de Abril um passeio turístico à Nossa Ginga, na província de Luanda.

O passeio teve como objectivo levar as pessoas a conhecer melhor o centro da cidade e a sua história.

Todos aqueles que embarcaram nesta viagem, puderam saber a fundo o significado de cada monumento visitado. Entre eles:

© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
PlayPause
 

O Largo Atlético, que é um monumento erigido em memória a um capitão português, chamado Luís Lopes de Sequeira. Reza a história que depois de morto e degolado, a cabeça do Rei do Congo foi transportada e exibida como troféu ao longo do percurso que vai do actual largo do Ambiente à Igreja do Remédios, onde ficou exposta o tempo que levou a secar, até ser sepultada.

O Largo da Samakaka, onde existia uma cervejaria Portugália em que as pessoas se reuniam aos fins da tarde para comer e beber,  jogar à Casa da Sorte e à Casa Campião, trocavam  clandestinamente moeda, dólares e escudos de Portugal por escudos de Angola.

© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
 

O prédio Treme-Treme, que foi construído num período de rápido crescimento da cidade de Luanda, durante o tempo colonial. Ficou assim conhecido, pouco depois da sua ocupação, quando alguns apartamentos foram habitados por profissionais do sexo.

© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
PlayPause
 

É precisamente uma das ruas mais antigas, a dos Mercadores, que conserva algumas partes mais negras desta memória. O edifício lembra uma das fases traumáticas por que passavam os infelizes capturados para o tráfico de escravos,transatlântico.

A Rua Dos Mercadores é uma das antigas e raras artérias da cidade, conservando exemplares da arquitectura tradicional, sugere ainda a antiga fisionomia dos primitivos arruamentos de Luanda.  Ela nasceu no final do séc.XVII e apareceu na toponímia luandense a partir do séc.XVIII.

No séc. XIX, a Rua abrigou teatros, sendo que foi um lugar de lazer para a elite luandense. Já no início do séc.XX, a tipografia de Minerva, hoje em ruínas, viveu um ápice enquanto era construído o Grande Hotel de Luanda, abandonado nos anos 70, ocupado em 2015 por refugiados de guerra e reabilitado para dar lugar ao Centro Cultural Brasil-Angola.

© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
PlayPause
 

A Igreja Nossa Senhora Dos Remédios, devido ao desejo que os comerciantes e demais moradores da Cidade Baixa tinham de competir com a Cidade Alta, onde se localizavam os principais templos religiosos. A sua construção teve início em 1655 e terminou em 1679, ano em que foi inaugurada pelo bispo Dom Manuel da Natividade.

A igreja foi construída para substituir duas pequenas capelas anteriormente existentes no local, a capela do Espírito Santo e a capela do Corpo Santo.

O Largo Do Baleizão é um dos edifícios mais antigos de Luanda,  tendo sido construído no século XVII. Está localizado no largo da Amizade Angola-Cuba, anteriormente conhecido como largo Infante D.Henrique e Largo do Baleizão.

© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
© XPLORE | ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA
PlayPause
 

O Museu abriga peças tradicionais, designadamente utensílios agrícolas de caça e pesca, fundição do ferro, instrumentos musicais, jóias, peças de pano feitos de casca de árvore e fotografias dos povos khoisan. A grande atracção do museu é a sala das máscaras que apresenta os símbolos dos rituais dos povos bantu.

Segundo a Assistente administrativa da Xplore Angola, Elisana Melo: os angolanos não têm o hábito de fazer turismo local e ficou surpreendida com a participação máxima neste evento.

Normalmente, quem adere mais são os estrangeiros, embora desta vez tenha sido diferente. “As nossas mentes agora estão mais abertas e nós queremos saber mais sobre a nossa história, tanto que a maior parte que aderiu a este tipo de turismo foram mesmo angolanos”.

Elisana  disse ainda que o feedback por parte dos 53 participantes foi positivo e que com certeza esta iniciativa não vai parar por aqui. Terminou ao apelar às pessoas para que fiquem atentos às páginas das redes sociais porque as actividades vindouras serão anunciadas nas mesmas.

De salientar que, a Nossa Ginga está a ser preenchida ultimamente de vários eventos, com a finalidade de melhorar as infra-estruturas públicas, na integração social e na criação de valor comum através de novas actividades comerciais e culturais para o crescimento sustentável de determinado local ou região.

Contactos

XPLORE ANGOLA E A REVITALIZAÇÃO DA NOSSA GINGA

PUB