SOLO BY ROSE PALHARES

SOLO by Rose Palhares” é a nova coleção com influências egípcias (africanas), apresentada no passado mês de Abril, na Ilha de Luanda, em Angola.

A partir de premissas como – empoderamento feminino, identidade, responsabilidade social e sustentabilidade – a designer angolana celebra a “terra” que a viu nascer com uma coleção feita para mulheres “reais”.

Plissados, sedas, linhos, cordas, entre outros materiais, deram o mote a uma coleção literalmente “com os pés na terra”.

Terra essa que nos envolve. Feita de ciclos: começos, fins, vida, morte – onde África, o berço da humanidade, é exaltada em peças que vão dos tons terra (verdes, amarelos, beges) aos azuis, branco e preto.

© ROSE PALHARES
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SOLO BY ROSE PALHARES
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Segundo a criadora para a BAIGA: “o objetivo deste meu primeiro desfile a solo, que representa a entrada num novo ciclo da minha carreira, foi mostrar o lado africano das peças. Com os tops feitos em cordas, fiz o paralelismo com as tranças (os nossos cabelos), realçando a beleza da mulher africana.”

“Quanto aos estampados apresentados, foi tudo feito por nós. Desenhos, linhas, recortes, sobreposições. Um verdadeiro trabalho artesanal (handmade) de que muito me orgulho”, concluiu.

Independentemente dos corpos, tamanho ou altura, “SOLO by Rose Palhares” é feita em homenagem a mulheres reais. Mulheres que têm várias funções na sociedade e que ganham uma “voz” cada vez mais ativa na liderança e na emancipação feminina. 


Fashion Film Rose Palhares | Art director: Binelde Hyrcan | Film maker: Lyo Leonel Lyo | Actress : Marisa Gonçalves | Actor : Didi | Actor: Sabino sequeta | Technical: Antonio Tavares | Clap: Djamila Tavares | Music: Dj Djeff Afrozila 2019

A cenografia do desfile ficou a cargo do conhecido artista plástico angolano, Binelde Hyrcan. Uma fusão que resultou num verdadeiro espetáculo interativo, onde filme, música, coleção e ambiente reforçaram a mensagem subjacente da  identidade angolana e o encontro do ser humano com o seu bem maior: a terra, as raízes e a natureza.

“A terra vermelha, as árvores despidas de folhas, num ambiente mais underground e industrial, representam a destruição e o caos. Após o caos, chega o novo, a transformação e a beleza. Pretendi oferecer uma experiência sensorial, humana e mais interativa à plateia de convidados”, referiu o artista plástico.

© ROSE PALHARES
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A produção do evento foi feita com uma preocupação de responsabilidade social, enquadrando a comunidade da Ilha de Luanda na criação do ambiente cénico da antiga Fábrica da Sorefame, onde se realizou o evento.

Dezenas de jovens locais estiveram envolvidos neste projeto, sem os quais não teria sido possível a sua concretização.

© ROSE PALHARES


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