Nutriboty
Agosto é o mês de aniversário da Nutriboty (4 anos no mercado angolano), e para comemorar com toda a pompa e circunstância, desvendamos aqui uma entrevista em exclusivo, sobre uma Marca que alia natureza, saúde, sustentabilidade, sem deixar para trás, a importância da comunidade.
Como surgiu o conceito Nutriboty? Quem está por trás da marca?
Fernando Santos, o fundador da marca Nutriboty, regressou a Angola após a guerra da Independência para desenvolver diversos negócios e, desta forma, ajudar a reconstruir o país. No entanto, em 2015, em plena crise financeira, e, para aliviar o stress, começou a plantar Moringa, uma árvore conhecida e essencial para as populações locais.
Assim, em 2018, surgiu a Nutriboty – como uma luz ao fundo do túnel. À medida que foi explorando esta planta, o fundador acabou por se apaixonar por plantas medicinais e decidiu criar uma marca promissora tanto a nível internacional como local.
A Nutriboty nasceu, então, do desejo de contribuir para o desenvolvimento rural de Angola de uma maneira sustentável, enaltecer os saberes e a riqueza natural da terra, enriquecer as comunidades locais, e, por último, trazer mais saúde para todos, dentro e fora de Angola.
Em 2020, a filha do fundador, Raquel Santos, assumiu a frente da marca.
Quais os valores e missão da marca?
A Nutriboty acredita no poder das plantas para a construção de um mundo mais justo, saudável e sustentável. A nossa grande missão é contribuir para um estilo de vida mais natural e saudável através dos nossos produtos 100% naturais, produzidos de forma sustentável e biológica.
Quais são os produtos mais característicos da Nutriboty?
A Nutriboty assegura sempre os melhores produtos com os mais altos padrões de qualidade para que os nossos clientes possam manter uma rotina saudável e natural. De entre todos os nossos artigos, consideramos os Suplementos de Múcua, o Óleo Vegetal de Mompeque, a Infusão de Capungo Pungo e todos os nossos produtos de Caxinde e Eucalipto como sendo os mais característicos da marca.
Todos eles são feitos com matéria-prima natural de Angola já tradicionalmente usada pelas populações locais. Assim, a Nutriboty partiu desse conhecimento empírico e aprimorou-o, acrescentando o conhecimento técnico e científico das nossas equipas de engenharia.
Se tivessem que escolher um Top5, que produtos escolheriam?
Consideramos o nosso Top5 como sendo os produtos mencionados acima: os suplementos de Múcua, o óleo vegetal de Mompeque, a infusão de Capungo Pungo e todos os nossos artigos de Caxinde e Eucalipto. Não contando, claro, com os nossos produtos estrela feitos de MORINGA mencionados no artigo de Junho.
Como analisam o conceito de sustentabilidade no vosso negócio? Quais os desafios?
A Nutriboty orgulha-se da sua dedicação à sustentabilidade e responsabilidade social. Através do nosso trabalho, as comunidades locais já não queimam tantas árvores para produção de carvão uma vez que vendem os frutos das mesmas à Nutriboty. Desta forma, estamos a proteger o ambiente e a ajudar simultaneamente as comunidades indígenas.
Prezamos também a exploração sustentável de espécies locais cuja colheita é feita à mão, gerando valiosos postos de trabalho.
Em relação aos desafios, estamos neste momento a expandir a marca para a Europa, focando-nos em três grandes mercados: a Alemanha, o Reino Unido e Portugal. É, então, necessário investir nestas áreas e identificar as necessidades dos seus consumidores. No entanto, nunca podemos descurar o nosso mercado de origem – Angola. Devemos conciliar e equilibrar estratégias simultâneas em todas as nossas áreas de atuação.
Como desenvolveram o conhecimento para criar uma marca com a dimensão da Nutriboty? Qual o segredo?
A marca Nutriboty foi desenvolvida com muita dedicação e paixão pela riqueza vegetal angolana. Os nossos conhecimentos a nível das matérias-primas e dos seus benefícios vêm muito das comunidades locais que já as utilizam há muito tempo.
O nosso segredo é a nossa integridade enquanto marca e devoção à saúde e bem-estar. Preocupamo-nos genuinamente com os nossos clientes e queremos que tenham a possibilidade de usufruir de produtos 100% naturais que contribuam para uma rotina mais saudável e equilibrada.
Pretendemos também, através dos nossos produtos, promover Angola e toda a riqueza que tem para oferecer.
Como é feito o processo criativo e o estudo para a escolha dos produtos?
A nossa maior inspiração é África e, mais especificamente, Angola. Utilizamos diversos elementos africanos nos nomes dos nossos produtos, nas suas embalagens e na própria comunicação de marca. Podemos também revelar em primeira mão à Baiga Magazine que muito em breve teremos águas de colónia para ele e ela, com nomes bem angolanos!
A nível da escolha dos produtos, analisamos inicialmente as plantas autóctones a que temos acesso facilitado e podemos utilizar. Seguidamente, identificamos os benefícios de cada planta e os produtos que podemos criar com elas. Outro elemento também muito importante são as necessidades que detectamos nos consumidores e em que podemos ajudar de forma natural e biológica.
Porquê a escolha do nome Nutriboty?
A segunda parte do nome da marca, “-boty”, significa “beleza” em Kimbundo, uma das línguas Bantas mais faladas em Angola. Assim, Nutriboty significa “Beleza que vem da nutrição”. Este nome reflete a missão e os valores da marca.
Projectos futuros?
O nosso maior objetivo neste momento é a internacionalização da marca através da conquista do mercado europeu, com venda dos nossos artigos na Alemanha, no Reino Unido e em Portugal. Iniciámos este nosso caminho já com olhos na exportação visto que o mercado mundial dos óleos essenciais e produtos naturais ligados à saúde e bem estar está a crescer cerca de 9% ao ano. Estima-se que chegue a 14 mil milhões de dólares até 2024.
Temos também previsto o lançamento de novos produtos e abertura de novas categorias especialmente dedicadas a cuidados pessoais.
Em relação às nossas infra-estruturas, vamos também inaugurar a nova fábrica alimentar em breve e renovar os nossos laboratórios de cosmética para podermos lançar produtos de autocuidado no futuro.
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