Malik Afegbua director de cinema nigeriano, reaviva com a sua genialidade – através de inteligência artifical – a criação de “novas” imagens de moda, com um novo padrão de beleza, sem fronteiras.
Aqui, a “idade não é documento” e a ancestralidade africana, torna-se cool, chic e despretensiosa.
© Malik Afegbua
“African Dream” de Malik
As series criadas aparecem com manequins “old” (pessoas não reais), vestidos com looks tradicionais africanos, inovadores e bastante aspiracionais. A nova realidade criada, torna-se inspiracional, demarcando o potencial da Moda Africana, além fronteiras.
O artista nigeriano desafia com as suas “criações” padrões estereotipados sobre o envelhecimento, confirmando que a beleza de facto não tem idade, nem apenas corpos ditos perfeitos, religião, sexo e cor.
Neste momento, estas series de moda, tornaram-se virais e são tendência global em todas as plataformas sociais, sendo seguidas por inúmeros seguidores, cedentos de “frescura”, inovação e novidade.
© Malik Afegbua
Se no passado era uma premonição, agora torna-se uma confirmação.
Os anos de ouro da beleza mais madura, e africana, chegam à arena da moda, com toda a pompa e circunstância exigidas, para celebrar uma nova era. A “escravidão” da beleza jovem, passa agora com Malik a ter os dias contados.
O imperialismo da juventude está revestido de uma aura descartável e o lugar da beleza madura, actualmente, é sinónimo de diferenciação e luxo. Aqui, o estilo africano transcende a idade e permance eterno. Posso confessar que consigo identificar-me com estas imagens criadas pelo artista nigeriano e sentir uma enorme empatia, identificando-me com estas “pessoas” , com rugas e um passado carregado de identidade e ancestralidade.
© Malik Afegbua
“Prefiro ser uma rosa velha que uma rosa de plástico”
Diane Von Furstenberg
Ver essa foto no Instagram